Projeto pode se tornar um centro de referência no âmbito brasileiro, para pesquisas com a temática da diversidade cultural
Durante o lançamento oficial da Cátedra UNESCO ‘Diversidade Cultural, Gênero e Fronteira’, o reitor da UFGD, professor doutor Damião Duque de Farias, destacou que o projeto será mais um lugar a espelhar o melhor da universidade. “Aqui existem alguns valores ou ideais que funcionam como aglutinadores e orientadores, como espécie de faróis-guias do caminho a seguir, valores que norteiam o nosso projeto universitário. Esses faróis estão muito vívidos em algumas de nossas estruturas”.
 O reitor agradeceu a UNESCO e parabenizou todos os docentes, técnicos administrativos e alunos da Faculdade de Ciências Humanas (FCH) pelas festividades e pelas conquistas. “Temos a convicção que esta representação ensejará muitos bons frutos a nossa instituição, fortalecerá o ensino, a extensão e a pesquisa, o processo de internacionalização da UFGD, bem como, produzirá importantes conhecimentos e instrumentos para o desenvolvimento de políticas públicas e intervenções sociais em nosso País e também nas nações vizinhas”, afirmou Damião.
 A Cátedra UNESCO é o reconhecimento do acúmulo de experiências e trabalhos que visam a tradução das diversas culturas e identidades étnicas, de gênero, nacionalidades e regionalidades presentes no meio social que circunda a sociedade, disse o reitor encerrando sua participação na solenidade.
 O professor doutor Losandro Tedeschi, coordenador da Cátedra UNESCO na UFGD, explicou que o projeto vai colocar em ação metas do Marco Estratégico UNESCO no Brasil, mapeando a maneira como vem ocorrendo o redimensionamento dos contatos inter-étnicos, podendo torná-la um centro de referência no âmbito brasileiro, para pesquisas com a temática diversidade cultural.
 “Além disso, há a possibilidade de aprofundar um diálogo com países vizinhos, ampliando as pesquisas na América Latina e Europa, como temos feito nos últimos anos, construindo parcerias de pesquisas, fortalecendo as produções e atuações acadêmicas nesse campo, principalmente no que tange às questões ligadas aos artigos da Convenção sobre a proteção e a promoção da Diversidade das Expressões Culturais da UNESCO, cujos artigos, gradativamente, asseguram o respeito à diversidade das culturas e o reconhecimento de suas identidades, valores e significados”, disse o professor.
 O docente destacou também que a Cátedra se impõe como um compromisso social e político com os fluxos de conhecimentos resultantes da diversidade. Fluxos que transitam continuamente entre fronteiras da região, demonstrando que a humanidade, assim como a educação, necessita afirmar seu estado constante de expansão, recriação, afirmação para o estabelecimento de políticas, ações positivas que resguardem a diferença e o respeito à diversidade.
Na solenidade de lançamento oficial da Cátedra, fizeram também uso da palavra o diretor da FCH, professor doutor João Carlos de Souza, e o coordenador do evento, professor doutor Jones Dari. O lançamento da Cátedra UNESCO ‘Diversidade Cultural, Gênero e Fronteira’ fez parte da programação do II Simpósio A Humanidade nas Humanidades que está sendo realizado no Auditório Central da Unidade 2, também em comemoração aos 40 anos do curso de História, 30 anos do curso de Geografia e 30 anos do Centro de Documentação Regional (CDR).

 A participação cultural durante a solenidade ficou por conta do grupo colombiano Teyma e do trompetista Vanderlei Carneiro, acadêmico do curso de Geografia da UFGD. O II Simpósio teve conferência de abertura ministrada pelo professor Elder Andrade de Paula, da Universidade Federal do Acre, intitulada “A Universidade e a sociedade: experiências, limites e possibilidades”.



 

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